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Conheça alguns dos maiores sucessos de MVPs para se inspirar a tirar sua ideia do papel

No nosso último post pudemos entender melhor o que é MVP e como ele poderia ajudar uma empresa que ainda está sendo idealizada a se tornar uma realidade. Porém, será que o MVP realmente funciona? No post de hoje separamos alguns casos de grandes empresas que começaram sua história como MVPs para provar de uma vez por todas que a sua ideia de negócio pode estar mais perto do que nunca de virar realidade.

Facebook

O Facebook é um dos casos de MVP mais famosos no mundo da tecnologia. A rede social, que hoje é gigantesca, foi inspirada em uma ideia que inicialmente não foi tão assertiva, mas por ser inicialmente simples, a plataforma sucessora pôde ser modificada e aprimorada de forma muito mais eficaz.

A rede social que conhecemos como Facebook, na verdade, foi inspirada em outra plataforma chamada de Facemash e consistia basicamente em classificar a aparência dos estudantes da época da universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Ele foi criado por Mark Zuckerberg e mais três amigos: Eduardo Saverin, Chris Hughes e Dustin Moskovitz. O fato é que as fotos utilizadas no site haviam sido tiradas ilegalmente do sistema da universidade, por esse motivo, ele foi encerrado dias após seu lançamento. 

A primeira versão da rede ficou conhecida como “The Facebook”, criada em 2004. Ela não possuía nem metade dos recursos que a rede possui atualmente e era acessível a um público restrito, somente aos alunos de Harvard, tinha um design simplificado e funcionava como um anuário digital. Ou seja, era um MVP que combinava o modelo básico de um produto, com as mínimas funcionalidades e os testes com um pequeno grupo de usuários para obter feedbacks. O sucesso foi tanto, que logo depois a plataforma se expandiu para outras três universidades estadunidenses: Stanford, Columbia e Yale.

E finalmente, em 2006 o Facebook foi lançado mundialmente, para todos que fossem maiores de 13 anos e tivessem um e-mail válido. Ele conta com atualizações e melhorias constantes, até os dias atuais.

Nubank

Uma das maiores fintechs da atualidade, o Nubank, quando decidiu criar a conta digital do banco, não oferecia todas as funcionalidades que a maioria dos bancos oferecia na época, e sim uma versão compacta e enxuta de uma conta bancária, mas que trazia um diferencial: render 100% do CDI e TED gratuito para todos os usuários.

A conta poderia ter sido lançada com todas as funcionalidades, mas ao usar os conceitos de MVP nesse lançamento, a empresa pôde ouvir os clientes e trazer as próximas funcionalidades conforme o que os usuários pediam. Como, por exemplo, a possibilidade de agendamento de TED e a função de guardar dinheiro.

Uber

Outro exemplo de MVP que deu muito certo foi o caso de uma das maiores empresas de transporte, a Uber. A ideia surgiu quando dois executivos, Travis Kalanick e Garrett Camp não conseguiam encontrar um táxi, em 2008. Eles resolveram então desenvolver um aplicativo que permitia solicitar viagens de carros de luxo e trouxeram um diferencial: o pagamento por cartão de crédito. 

Esse primeiro aplicativo foi chamado de UberCab e lançado em 2009. Estava disponível somente na plataforma IOS (sistema operacional da Apple) e disponibilizado para um pequeno grupo de pessoas em São Francisco, Estados Unidos. O UberCab simplesmente conectava o passageiro a um taxista, ou seja, tinha uma funcionalidade simples e precisa. Quando perceberam o potencial do aplicativo, ele foi lançado em outras cidades como Nova Iorque, Seattle, Boston e Chicago.

Em 2012 a empresa decidiu lançar o UberX, que permite que qualquer um possa ser um motorista usando seu próprio carro e essa adição ao sistema revolucionou o mercado de transporte no mundo inteiro.

Atualmente a Uber funciona seguindo o mesmo conceito do seu MVP, mas de uma forma mais sofisticada e com adição de outros serviços, como a entrega de compras de supermercado e entrega de pacotes.

Spotify

O principal serviço de streaming de música do mundo, não por coincidência, também era algo extremamente simples no início. Ele foi lançado como uma landing page (uma página estática) focada apenas no streaming de música. Com esse aplicativo, os criadores puderam testar o mercado antes de investir mais e lidar com preocupações maiores, como o licenciamento de músicas.

Esse é um dos maiores exemplos que o seu MVP não precisa conter todas as funcionalidades que você sonha em colocar no seu produto. Basta que ele exemplifique  a solução e seja possível usá-lo para compreender melhor. Uma vez bem aceito, pode ser iniciado o processo de implementação de outras funcionalidades para que ele seja ainda mais desejado.

Além dessas histórias que contamos acima, existem hoje várias empresas gigantes no mercado que nasceram com um MVP. Por isso, podemos garantir que o MVP pode, sim, ser a melhor opção para os primeiros passos de um negócio. Porém, como percebemos no caso do Facebook, por exemplo, a falta de planejamento e assertividade no seu MVP pode acarretar um possível fracasso.

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19 de ago. de 2022

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